Com exibições nos EUA e Argentina, filme sergipano estreia no circuito internacional de Cinema

Vencedor dos prêmios de ‘Melhor Filme’ e ‘Melhor Figurino’ no 16º Festival Taquary, em março, o filme sergipano “ANARRIÊ” terá sua estreia internacional neste mês de maio, nos Estados Unidos e na Argentina. O curta, que conta os preparativos para uma apresentação de quadrilha junina na capital do estado é uma ode à cultura popular e à tradição dos festejos.

Selecionado no festival ‘Translations: Seattle Trans Film Festival’, o curta-metragem terá exibição nos EUA entre os dias 04 a 07 de maio. O festival ocorrerá de forma híbrida, com exibições virtuais para todo o território norte-americano e com sessões presenciais em cinemas de Seattle.

Já na Argentina, “ANARRIÊ” será exibido no ‘Festival Internacional de Cine LGBTQIA+ - Amor es Amor’, que em sua terceira edição, terá exibições presenciais na cidade de La Rioja entre os dias 17 a 19 de maio. O festival tem como seu principal objetivo oferecer espaços de entretenimento, informação e contestação sobre realidades e narrativas dissidentes relacionadas à diversidade e gênero de pessoas LGBTIQA+ e é organizado por grandes nomes do cinema e da televisão argentina.

Derivado de um projeto de extensão do curso de cinema e audiovisual com a coordenação do professor Diogo Velasco e também da lei emergencial Aldir Blanc, por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (FUMCTUR) de São Cristóvão, o filme é dirigido e roteirizado por Neto Astério. Graduado em cinema e audiovisual pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Neto é membro da produtora audiovisual Floriô de Cinema e tem experiência nas áreas de direção, produção e montagem desde 2015.

Para Neto, “ANARRIÊ” é um encontro entre juventude, velhice e as culturas populares do nordeste brasileiro. “Há muita magia na dança, nos festejos e nos corpos dissidentes, uma fórmula fortificada quando acompanhada de coragem e certa dose de ousadia, de malandragem. Quadrilha é um conglomerado de corpos com intenções semelhantes, com vontades próximas que, mediadas pela música, pela performance, conclamam manejos apenas possíveis graças a essa busca induzida: o palco proporcionando a proximidade com a plenitude”, reflete o diretor.

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