Ambulatório transexualizador do Hospital Universitário de Lagarto é habilitado pelo Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde (MS) habilitou o Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS/Ebserh) como estabelecimento de saúde com atenção especializada no processo transexualizador, modalidade ambulatorial, através de portaria publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 14 de junho.

Com a habilitação pelo MS, o Ambulatório Transexualizador do Hospital Universitário de Lagarto passará a oferecer serviços como terapia hormonal no processo transexualizador pré e pós-operatório para cirurgia de redesignação sexual.

O equipamento já vinha funcionando a partir de parceria estabelecida entre a UFS Campus Lagarto e colaboradores da unidade hospitalar, sem repasse de recursos. A habilitação permitirá a aquisição e distribuição pelo ambulatório dos hormônios necessários para adequação de gênero, uma vez que tais medicamentos não estão disponíveis no SUS.

De acordo com a portaria ministerial, caberá ao Fundo Nacional de Saúde adotar as medidas necessárias para a transferência dos recursos financeiros. “A habilitação permitirá a aquisição da melhor hormonioterapia disponível atualmente, proporcionando tratamento continuado, seguro e com adequação ao gênero dos usuários do ambulatório”, ressalta Evelyn Machado, médica endocrinologista responsável pelo ambulatório e gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário de Lagarto.

O ambulatório disponibiliza atualmente consultas e atendimentos ao público trans em especialidades e áreas como endocrinologia, ginecologia, psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, farmácia, psiquiatria, serviço social, enfermagem e nutrição, contribuindo no processo de implementação dos direitos das pessoas trans e travesti em Sergipe, sendo o único serviço de saúde especializado no estado para essa população.

O acesso ocorre via demanda espontânea ou agendamento telefônico (3632-2115 / 2177), funcionando semanalmente às quintas-feiras à tarde. O serviço oferta uma abordagem humanizada e integral, sensível às questões de gênero.

Fonte: Lagarto como eu vejo

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