Naja no DF: polícia analisa imagens em prédio de jovem picado

peritos veem indícios de maus-tratos a animais

Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal estiveram, nesta segunda-feira (13), no condomínio onde mora o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, picado por uma cobra da espécie naja na última terça (7).

Os agentes conversaram com funcionários e analisaram imagens de câmeras de segurança do edifício, no Guará. Também nesta segunda, peritos da corporação encontraram indícios de maus-tratos em 16 cobras apreendidas na semana passada e que seriam de propriedade de Pedro Henrique.

O jovem recebeu alta no fim da manhã, após seis dias internado em um hospital particular por conta da picada. Ele é investigado por suspeita de tráfico de animais.

Entenda o caso
O estudante foi picado no dia 7 de julho, em uma chácara. Segundo os policiais, ele teria ligado para os pais avisando sobre o acidente. A região exata do acidente não foi divulgada pela Polícia Civil.

Quando chegou ao hospital, ele estava consciente. No entanto, o quadro se agravou rapidamente e Pedro entrou em coma.

Ele precisou receber soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, por causa da picada da naja – uma das cobras mais venenosas do mundo, originária de regiões da África e da Ásia. A unidade era a única que possuía o soro no país.

No domingo (12), ele recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi levado para o quarto, onde ficou até esta segunda.

A Polícia Civil suspeita que o rapaz criava a cobra em casa ilegalmente. Além disso, apura se ele fazia parte de um grupo de tráfico de animais na capital. Ele foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em R$ 2 mil por criar a naja sem autorização.

Fonte: G1

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