Federações partidárias para 2022 amarram os partidos para eleição de Prefeito em 2024.
O BOLO É GRANDE....
Partidos articulam critérios de escolha dos eventuais cabeças de chapa nas próximas eleições municipais, principalmente nas capitais.
Além da montagem de palanques para 2022 e da definição do peso de cada partido nas diretorias, a formalização das federações partidárias dos partidos de esquerda também esbarra na definição dos candidatos às eleições municipais de 2024.
Integrantes da esquerda discutem as seguintes possibilidades de federações:
1) uma incluindo cinco siglas (PT, PCdoB, PSB, PV e Psol);
2) ou outra prevendo duas federações paralelas: uma com união de PSB e PT de um lado e a junção de PCdoB, PV e PSOL do outro.
A possibilidade de união de partidos foi aprovada no ano passado pelo Congresso , como uma forma de dar sobrevida às siglas menores. Nas federações, os partidos têm um estatuto comum e são obrigados a votar sob a mesma orientação na Câmara e no Senado, por quatro anos. Em contrapartida, contabilizam de forma conjunta o número de votos para as eleições de deputado federal e estadual.
E eis justamente aí que reside o problema. Como as federações atuam como se fossem um único partido, dirigentes partidários e deputados federais ouvidos , afirmam que, na composição do estatuto comum, é necessário ter regras claras sobre a definição dos candidatos às prefeituras. Principalmente nas capitais.
Dirigentes citam como exemplo o atrito entre o PT e o PSB pela prefeitura de Recife em 2020. Na época, houve uma troca de acusações mútua entre os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) pelo comando da capital pernambucana.
“Se entre parentes houve briga, imagine entre outras pessoas sem esse grau de parentesco”, ilustrou em caráter reservado um dirigente