Profissionais de diferentes áreas em Sergipe falam sobre o impacto de ficar sem WhatsApp, Facebook e Instagram

A empresa assumiu que o problema foi global e afirmou que ainda investiga o que causou a falha.

Na tarde desta segunda-feira (5), muitas rotinas de trabalho não foram as mesmas devido à pane nos serviços de WhatsApp, Instagram e Facebook em todo o mundo. A empresa assumiu que o problema foi global e afirmou que ainda investiga o que causou a falha. Por volta das 18h, mais de 5 horas após o início do problema, as redes começaram a funcionar novamente para alguns usuários.

Em Sergipe, um dos muitos que sentiu o impacto em sua rotina foi o corretor de imóveis, Rafael Silva Oliveira, que teve a tarde profissional interrompida, já que na área em que atua, fazer ligações não é o suficiente para captar clientes.

“Minha rotina de trabalho, assim como a de meus colegas, foi afetada porque é toda voltada para redes sociais. Por lá é que encaminhamos imagens, fotos, vídeos sobre os empreendimentos imobiliários, além de textos, como as simulações que são feitas para o cliente. Praticamente a venda toda é feita virtualmente. Tivemos que voltar para casa mais cedo por conta disso”, disse o corretor que acrescentou que para trabalhar sem WhatsApp, seria necessário reformular o modelo de atendimento, o que não seria válido por um dia.

O mesmo problema foi sentido pela confeiteira Soraia Santana, que realiza mais de 90% das vendas por meio do WhatsApp e Instagram. “Eu estava com vários orçamentos para passar e as encomendas que eu tenho para entregar esta semana para confirmar”, disse.

Segundo Soraia, o WhatsApp é o meio mais rápido para quem trabalha com vendas, aliado ao Instagram. As ligações telefônicas estão cada vez mais raras e é feita mais pelo público mais velho. “Hoje eu não tive essa vitrine de vendas. Todos os dias eu posto foto no stories e no feed me comunico com cliente por mensagem. Atualmente as redes sociais são fundamentais para quem trabalha com vendas”, completou.

A vitrine da empresária Gabriela Passos, dona de uma loja virtual de semijoias, também é o Instagram e as vendas são realizadas pelo WhatsApp. “Minha venda é direta pelo WhatsApp ou pelo direct do Instagram. A partir do momento em que eles pararam de funcionar eu não consegui mostrar as peças e finalizar a venda. Foi a tarde toda assim, só conseguimos entregar os pedidos feitos pela manhã, o que estava em andamento ficou em aberto. Foi uma tarde sem faturamento", explicou.

Segundo a fisioterapeuta, Danielle Alencar, o modo de trabalho sem as redes sociais foi alterado. “Com o WhatsApp as pessoas não costumam atender mais ao telefone. Não precisei remarcar clientes, mas tive que voltar a fazer contato por telefonema“, explicou.

G1 

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