Falso pastor de Sergipe, preso no DF, já responde por crimes de estelionato, violência doméstica e estupro

Alailson Amorim foi detido neste sábado (14), em Taguatinga, por furto e estelionato. Suspeito era procurado pela polícia sergipana; G1 não localizou defesa do investigado.

Preso no último sábado (14), em um shopping de Taguatinga, no Distrito Federal, o homem de 41 anos que se apresentava como juiz e pastor evangélico para aplicar golpes em Sergipe já havia sido preso em flagrante, em 2012, por furto de veículo em Aracaju, segundo a Polícia Civil.

Dessa vez, Alailson Amorim foi detido no DF por estelionato e furto também cometidos na capital sergipana. Ele era procurado pela polícia, desde julho, após aplicar um golpe contra um idoso de 62 anos. O G1 tenta localizar a defesa do suspeito.

De acordo com a investigação, em fevereiro, a vítima viu o anúncio de um veículo em um site de vendas na internet, no valor de R$ 34 mil, e entrou em contato com o suposto vendedor.

A negociação foi acertada e, após a transferência do dinheiro, Alailson e o idoso foram ao cartório do 1º Ofício de Aracaju, onde foi feito o reconhecimento de firma da proprietária do veículo, que ele dizia ser da esposa.

Conforme o apurado, o suspeito ficou de entregar alguns "objetos faltantes" e, como não o fez, a vítima buscou a procedência do carro e acabou descobrindo que o veículo estava alienado, com uma dívida de R$ 18 mil. A investigação apontou ainda que o carro pertencia à primeira vítima do golpe, de 2012, que Alailson também conheceu por meio das redes sociais.

Além disso, a investigação revelou que o falso pastor responde pelos crimes de estelionato, ameaça em contexto de violência doméstica, cárcere privado e estupro, registrados na cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão.

Falso pastor
De acordo com delegado à frente do caso, Hugo Leonardo, Alailson utilizava perfis falsos na internet para intimidar e ameaçar as vítimas. Ele também se dizia pastor evangélico e juiz.

"Ele mantinha perfis 'fakes' em redes sociais dizendo ter parentes em cargos de destaque como forma de intimidar suas vítimas. Um suposto parente seria juiz federal, um tio policial civil e uma mulher advogada, todos com o sobrenome Amorim", disse o investigador.

"O falso pastor realizava postagens difamando as vítimas e ameaçando-as."

Além de Sergipe, crimes semelhantes praticados por Alailson Amorim são investigados nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Alagoas, e Maranhão.

Fonte: G1 

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