Sergio Moro , plano B seria candidato a Senador por Brasilia.

O ex-juiz Sergio Moro encomendou pesquisas eleitorais para avaliar seu desempenho como candidato a senador nos estados do Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

Moro deve acabar desistindo da candidatura presidencia. Existe uma meta não-oficial dele mesmo de que para manter a candidatura ao Executivo deveria chegar bem próximo de Bolsonaro nas pesquisas até março. Mas tanto Moro como seus apoiadores sabem que isso é improvável.

Ele provavelmente será candidato a senador pelo Distrito Federal, pois no Paraná a vaga é do todo poderoso coronel do Podemos, Alvaro Dias, que é ao fim e ao cabo o maior fiador da candidatura Moro.

Já em São Paulo, o jogo é muito intrincado. O apresentador de TV, José Luiz Datena, que já anunciou e em seguida desistiu de ser candidato várias vezes, é o favorito nas pesquisas e articula com o governismo estadual para compor a chapa do vice-governador tucano Rodrigo Garcia. Além disso, a esquerda sempre tem votos cativos que poderiam ir para o vereador puxador de votos do PT, Eduardo Suplicy, ou para algum arranjo com o PSB caso Lula consiga convencer Márcio França.

De qualquer forma, é bastante difícil Moro se eleger senador por São Paulo, pois ele é incapaz de transitar na política do maior estado do País.

Em um pleito de apenas uma vaga ao Senado, Moro precisa apostar em uma eleição garantida. E o Distrito Federal é que oferece as melhores condições.

O senador que iria para a reeleição no DF é José Reguffe que apesar de ser um lavajatista do mesmo partido de Moro vem de tradicional família de políticos na capital federal. Mas Reguffe sabe que são poucas as chances de reeleição, pois o governo Bolsonaro deve lançar a influente e popular deputada Bia Kicis para o Senado. Dessa forma, o atual senador deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados e abrir a vaga de senador para seu correligionário de partido, o campeão do lavajatismo, Sergio Moro.

Reguffe com certeza seria derrotado por Bia Kicis, mas Moro com certeza pode vencê-la, inclusive ao ponto fazê-la desistir, pois ela apesar de ser bolsonarista também é bastante próxima ao lavajatismo.

Dessa forma, a vaga ao Senado no DF é o caminho mais seguro para o ex-juiz da Lava-Jato declarado suspeito pelo STF e que não deu certo no mercado privado da advocacia criminal-empresarial.

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