Amazonino Mendes, ex-governador do AM, morre aos 83 anos

Morreu, neste domingo (12), o ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, aos 83 anos. Filiado ao Cidadania, Mendes disputou sua última eleição em outubro do ano passado, quando tentou voltar ao cargo de governador do estado pela quinta vez. O político deixa três filhos.

Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 20 de dezembro, onde recebia um tratamento contra uma pneumonia.

Amazonino Mendes foi um dos principais políticos do nas últimas quatro décadas. Começou a carreira como deputado estadual em 1979 ainda na ditadura militar foi prefeito de Manaus por três mandatos, sendo um deles como prefeito biônico, pois assumiu o cargo não por eleição, mas por indicação do governador da época. Em 1990 foi eleito senador do Amazonas.

Amazonino ainda foi governador do estado por quatro mandatos. Sendo o último um mandato tampão de 2017 a 2019. Na última eleição, ele concorreu novamente ao executivo estadual ficando em terceiro lugar 18% dos votos válidos.

Nas redes sociais, o presidente Lula e o governador do Amazonas Wilson Lima lamentaram a morte do político.

Veja a biografia do político

A carreira do ex-governador Amazonino Mendes, conhecido também como Negão, foi marcado por realizações, denúncias e polêmicas. Foi na gestão de Amazonino que foi criado o bundódromo, onde ocorre o tradicional festival folclórico de Parintins. Palco dos Bois Bumbás do Garantido e do Caprichoso. Também foi o responsável pela criação da Universidade Estadual do Amazonas.

Na campanha de 1986 chegou a prometer entregar uma motosserra a cada morador do interior gerando uma reação do IBAMA. Em 1989 extinguiu a polícia civil do estado, acusando-a de ser podre e corrupta. Após uma série de ações judiciais, foi obrigado a reestabelecer a instituição.

Foi, ainda, em 1997 acusado de operar a compra de votos de deputados da região Norte para aprovação da proposta de emenda constitucional da reeleição durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Em 2008 foi acusado de compra de votos e teve mandato de governador caçado, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas devolveu o mandato de Amazonino.

 

Fonte: Agência Brasil

 

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